Segunda-feira, 28 de Agosto de 2006
Ausência de gene proporciona ‘alegria permanente’ e põe fim à depressão
Ratos de laboratório criados sem um gene específico mostram sinais de ‘alegria’ permanente. Cientistas acreditam que a desactivação do gene TREK-1 pode ser o segredo da cura para a depressão, um estado que atinge 5% da população mundial.

Todas as pessoas já experimentaram estados de tristeza e depressão passageiros, no entanto, as estimativas indicam que a depressão patológica tem uma grande incidência na população em todo o mundo e é um estado que aparece, normalmente, associado à grande maioria dos distúrbios mentais.

«A depressão é uma doença devastadora que afecta cerca de 10% das pessoas em alguma altura das suas vidas», refere Guy Debonnel, psiquiatra no The Research Institute of the McGill University Health Centre (RI MUHC) e professor no Departamento de Psiquiatria na McGill University, no Canadá, citado em comunicado do instituto. O especialista adianta ainda que «as medicações actuais para a depressão clínica são ineficazes em um terço dos pacientes, pelo que o desenvolvimento de tratamentos alternados é tão importante».

Os cientistas sabem que a nível fisiológico, a serotonina parece desempenhar um papel relevante no surgimento e permanência dos distúrbios depressivos. A serotonina é uma hormona libertada no organismo e que surge associado ao humor, ao sono e à sexualidade. Os cientistas sabem também, que existe um gene – o TREK-1 – que está associado à transmissão da serotonina para o cérebro e que, por isso, tem uma grande influência nos estados depressivos.

Com base neste princípio, cientistas do RI MUHC e da Universidade de Nice, em França, produziram em laboratório uma nova estirpe de ratos a que retiraram o gene TREK-1 e verificaram que em pouco tempo estes ficaram mais ‘alegres’. «Os resultados realmente surpreenderam-nos», afirma o especialista e adianta que, «os nossos ratos ‘knock-out’ agiram como se tivessem sido tratados com antidepressivos há pelo menos 3 semanas».

O estudo apresentado na publicação científica Nature Neuroscience é o primeiro a demonstrar resultados que comprovam a eliminação total da depressão de um organismo através de engenharia genética. Guy Debonnel afirma que «a descoberta da ligação entre o TREK-1 e a depressão poderá em última instância levar ao desenvolvimento de uma nova geração de medicamentos antidepressivos».

O especialista explica que chegaram a conclusão que os ratos estavam ‘livres’ da depressão através de testes de medição do comportamento, electrofisiológicos e bioquímicos. Se o TREK-1 for o único gene a interferir na transmissão de serotonina para o cérebro, no futuro os especialistas podem, provavelmente, desenvolver um medicamento que iniba a sua acção e devolva um estado de felicidade e bem-estar permanente aos humanos.

Estatísticas a nível mundial revelam que 5% da população adulta sofre de depressão, sendo mais comum nas mulheres do que nos homens, no entanto, as estimativas indicam que 10% da população irá viver pelo menos um episódio de depressão ao longo da vida. Apesar de existir tratamento para esta condição, os especialistas adiantam que esta pode instalar-se de forma crónica principalmente nas mulheres.
                                 retirado de: www.tvciencia.pt
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